segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

DVD - Tokio Hotel Caught on Camera // Tokio Hotel em privado

Entrevista Exclusiva com Bill, Tom, Gustav e Georg - Parte 1

Comet, EMA, Echo, NRJ, VMA, ouro, platina. O que vos impressionou mais este ano?
Bill: Para ser sincero, recordaremos este ano como um ano de muito exito. Vamos recordá-lo como um ano em que viajamos muito, em que ganhamos muitos prémios e que nos correu lindamente.
Tom: Foi um ano maravilhoso mas também esgotante.

Quando vêem o documentário do DVD o que vos vem à cabeça?
Bill: às vezes eu penso - Como é que conseguimos tudo isto? Sem qualquer tipo de paragem, ou ninguém arrebatado. Claro, eu tive a minha operação às cordas vocais mas, para além disso, nós continuamos sempre. Se agora veu visse todos os locais que visitamos, e tudo o que fizemos, é incrivel o que conseguimos em apenas um ano.
Georg: Parece que durou muito mais tempo, isso é verdade. Para mim pareceram-me uns três anos.
Bill: Sim, para mim também.

Alguma vez esperaram este sucesso?
Bill: Houve uma noite em que eu e o Tom vimos todos os videos do nosso passado. As nossas primeiras aparições, as primeiras entrevistas.
Tom: E se tu ouvires quais eram os nossos objectivos na Televisão local, tu vais ver o Gustav a dizer "Seria tão bom que alguém nos descobrisse um dia e conseguirmos fazer o nosso próprio album"
Bill: E isso é tão... E já passamos para além disso. Por isso é mesmo... Quer dizer, nenhum de nós, e não estou a dizer por dizer, mas nenhum de nós esperava nada disto, para onde isto nos ia guiar ou isso. Sem productor, sem manager, ninguém poderia esperar isto à uns 4 ou 5 anos atrás.

O sucesso assusta-vos?
Bill: Bem, há alturas em que te apercebes que... Isto especialmente para mim e para o Tom, quando escolheste uma vida, e escolhemos isto com treze anos de idade, da qual não podes escapar depois. Vivemos uma vida que escolhemos viver quando tinhamos treze anos, quando eramos ainda crianças. Por isso, não estamos muito assustados, mas podes pensar que tivemos algum medo, quando as coisas correram de maneira diferente do que estavamos à espera. Se não tivessemos aquele contracto de gravação o que nos poderia acontecer? É aí que tu paras para pensar. Escolhemos este caminho muito cedo e não é fácil de voltar atrás. Nós vamos ser sempre o Bill e o Tom Kaulitz dos Tokio Hotel, nós os quatro somos os Tokio Hotel. Não será fácil de esquecer e não podemos dizer "Nunca mais! E nós não queremos mais isto!" - É o resultado do sucesso.
Tom: Com outras bandas é tipo assim: eles fazem uns quantos espectáculos, têm alguns hits e depois acabou. Cinco anos mais tarde eles foram esquecidos. Mas no nosso caso, este sucesso homogénio deixa uma marca no cérebro das pessoas. Mesmo que a banda desapareça em dez anos, as pessoas vão continuar a lembrar-nos durante 20 anos. O que é algo muito positivo. E isso mostra que o nosso sucesso foi espantoso e que continuará, ao mesmo tempo, como o bill disse, nunca terá acabado definitivamente. Não poderemos dizer mais "A partir de hoje, vou viver uma vida normal de novo". Isso é simplesmente impossivel. E às vezes preocupo-me com isso.

Entrevista Exclusiva com Bill, Tom, Gustav e Georg - Parte 2


Como é que se vão conseguir concentrar num novo album depois de um ano?
Bill: Ao principio é muito dificil. Depois de teres começado, está tudo bem. Mas quando começas é dificil de limpares a tua cabeça e concentrares-te. É sempre importante parar um pouco e relaxar. Fazer algo completamente diferente, pôr a guitarra de lado, e não cantar por duas semanas. Depois juntamo-nos e passamos algum tempo junto a escrever músicas toda a noite, a cantar. É tudo muito informal, passamos algum tempo juntos, encomendamos pizzas.
Tom: O que é também muito importante é que temos diferentes locais e não temos de nos encontrar no mesmo estúdio ao mesmo tempo para prpduzir musicas, temos de dividir tarefas. Temos muitos estúdios onde gravamos. Até mesmo em casa, improvisamos um pouco um estúdio para podermos gravar alguma cois e ter algumas ideias para as músicas. É importante termos locais distintos.
Bill: Porque temos ideias novas em diferentes momentos. Às vezes estamos em casa à noite e temos uma ideia, e vamos gravá-la. E isso é prático. Não é tipo "Hoje temos de escrever uma música". Às vezes encontramo-nos, escrevemos algumas coisas e vamos para casa de novo. E tudo o que fizemos foi comer pizza.

Quais são as vossas ideias para o próximo album dos Tokio Hotel?
Bill: O terceiro album será um grande desafio. E apreciamos a sua importância. Queremos explorar novos caminhos e experimentar novas coisas em questão do som e isso. E também queremos trabalhar com outros artistas. Algumas das ideias que temos são muito excentricas. Involvem pessoas que pensamos um dia trabalhar com elas. Mas isso é exactamente do que precisamos neste momento. Queremos mudar, experimentar novas coisas. Todas as opções nos estão abertas. É isso que é fantástico em ter sucesso. Tens tantas possibilidades, tudo está ao teu dispôr, podes conversar com todo o tipo de artistas e utilizar todas as possibilidades.
Tom: Para o novo album é muito importante derrubar todas as barreiras mentais. Nenhum de nós vai ter de pensar em termos de "Esta música tem de soar assim!" Pelo contrário, há músicas em que já fizemos todo o tipo de misturas, há umas que soam Pop e outras que soam completamente o contrário.
Bill: Ao principio era tipo: "Somos uma banda de Rock!". Claro que fizemos músicas nossas e vamos continuar a fazê-lo, mas não aderimos a clichés.

Dois albuns bem sucedidos dão-vos mais liberdade para fazer o terceiro?
Bill: Claro que temos mais liberdade de fazer o terceiro album no que toca à produção e a como nos vemos como artistas. Tornaste automaticamente livre. Não tens mais de provar quem tu és mesmo. Já não tens de explicar qual é o teu nome, porque é que tens a aparência que tens. As pessoas sabem as músicas, conhecem-nos e podemos confiar nisso. E isso dá-nos a liberdade que sempre quisemos.

Qual é a palavra de ordem do novo album? Há algum lema?
Bill: Eu gosto de pressionar o botão "Reset". Não tens de estar presoa algo. No estúdio, há um papel em branco, um computador vazio. E podes começar do início. Não há uma faixa de voz ou de guitarra. E tu tens todas as oportunidades que a música do mundo de oferece. Sejam influências HipHop ou Dance, tu podes tentar o que quiseres. Por isso o lema poderia ser "Reset" ou "Novo".
Georg: "Experimentar", talvez.
Bill: Sim, ou "Inovar".
Tom: Nós podemos estar a experimentar todo o tipo de coisas mas continuamos fieis a nós próprios. Claro que vai haver músicas tipicas dos Tokio Hotel. Mas, a esta altura, eu quero algo brutamente misturado. Temos sempre músicas que são baladas e up-tempos que diferem em muitos sentidos.
Bill: Mas dentro do nosso estilo.
Tom: Agora eu também quero estilos diferentes também.

O que é que vos atrai mais em trabalhar com outros artistas?
Bill: De novo, experimentar novas coisas. Fazer coisas novas, ouvir a minha voz com a de outra pessoa qualquer.
Tom: E simplesmente ouvir a nossa música cantada por uma voz diferente.
Bill: Quando escreves algo, tu automaticamente pensas em ti próprio mas os outros artistas interpretam isso de uma maneira diferente. Uma música obtém vários significados ao ter 2 ou 3 pessoas a cantá-la.
Tom: Ou tu podes escrever uma música que pode ser cantada por duas pessoas. Temos andado à procura de artistas com quem imaginamos poder a vir a trabalhar juntos mas também com quem pensamos que ficaria bem a cantar tal.

Podem dar alguns avanços acerca disso?
Bill: Não, não podemos dizer nada sobre isso ainda, mas estamos a considerar algumas pessoas. Não apenas cantores de música Rock mas também pessoas com um estilo de música diferente e outras até, por isso... Mas vamos lá ver o que acontece. Talvez nos encontremos com um artista com quem pensamos que pode ser fize e quando chega a altura de preparar algo: "M*rda, isto nunca vai resultar". E aí não vou perder o meu tempo. Se não resultar, vamos por caminhos separados e fazemos isso sozinhos. Talvez no fim a gente cante todo sozinhos de novo. Se ninguém nos servir. Porque somos muito...
Georg: Exigentes.
Bill: Exigentes e também muito...
Georg: Muito nós próprios.
Bill: Certo, porquem são as nossas músicas e é muito dificil pôr outras pessoas a cantá-las. Mesmo assim, vamos tentar e ver o que acontece.

Como é o ambiente em estúdio?
Bill: Muito informal, mas somos muito unidos como grupo. Não há inibições entre nós. Trabalhamos com as mesmas pessoas. Eu estou a experimentar coisas completamente diferentes com a minha voz. Vão haver músicas no novo album em que muitos fãs não vão acreditar que sou eu a cantá-las. Em algumas dessas músicas eu, como cantor, tenho um som totalmente diferente. Agora temos de ter coragem de experimentar novas coisas em frente dos outros. Normalmente pensamos "Eu não quero experimentar isto, pode soar muito mal ou eu não consigo fazer...". Mas nesta altura do campeonato, eu tenho cantado com as mais estranhas batidas. Eu continuo a cantar e a gritar. Eu não sei... Estamos a tentar tudo. Não temos medo de cada um de nós. Somos como uma família que quer a mesma coisa: criar um novo e fantástico album que, espero eu, contenha algo de que toda a gente goste. Um album com que nos sintamos contentes, do qual todos gostamos e pensamos ok. Apenas o lançaremos quando pensarmos que aquele é o album que queriamos mesmo fazer.

Entrevista Exclusiva com Bill, Tom, gustav e Georg - Parte 3

Tom, tu tocas pedaços de uma música que achas que ficava bem numa nova música no backstage. É completamente diferente e nova?
Tom: É uma das músicas que será mais reconhecida como "nossa", penso eu.
Bill: É verdade! Mas a primeira música do album.
Tom: Uma das primeiras de qualquer modo. Temos andado a tocá-la a aprefeiçoá-la. Costumavamos pensar que ia soar completamente diferente. Mas agora, vendo bem, é uma das músicas que mais vai ser reconhecida como sendo dos Tokio Hotel. As outras são muito mais experimentais.
Bill: Mas os produtores e os outros, os managers e etc. Muitos deles vieram ao estúdio durante a gravação da parte vocal ou ouviram partes do que gravámos e não acreditaram que era eu. Foi irreal para eles ouvir-me numa música que era tão diferente da "Monsun" ou da "Schrei", e aquela era mesmo uma música totalmente nova. E para mim é um novo sentimento de cantar, porque eu evolui enquanto cantor.

Entrevista Exclusiva com Bill, Tom, Gustav e Georg - Parte 4

Bill e Tom, quem são os "Black Questionmark (= Ponto de Interrogação Negro) e como é que chegou a isso?
Tom: Foi mesmo uma ideia de crianças que eu e o Bill tivemos. Deviamos ter uns oito anos, foi quando tinhamos acabado de começar, começamos com sete anos. Quando tinhamos oito anos faziamos pequenos concertos no nosso jardim das traseiras e chama-mos a nós próprios "Black Questionmark". Foi mesmo uma ideia de crianças. Não sabiamos o que chamar a nossa banda e então, o que achamos que era fixe? Um ponto de interrogação!
Bill: e soou muito fixe: Negro! Fantástico!
Tom: E para fazer com que soa-se ainda mais fixe: em Inglês!
Bill: Era mesmo fora deste mundo!
Tom: Mas ainda pensámos: "com este nome vamos derrubar barreiras"
Bill: É tão louco.

Como é que evoluiram musicalmente desde o primeiro até ao segundo album?
Tom: No que mais evoluimos foi enquanto banda, primeiro de tudo. Nós eramos uma porcaria de banda ao vivo e agora somos uma boa banda ao vivo. Tu não tens de ver mais do que os nossos DVDs Live. Temos dois DVDs ao vivo e se os comparres, vais ver que não há muito tempo entre um e outro mas o sentimento de banda aumentou.
Bill: Eu acho que as pessoas que vêem de fora notam essas coisas. Nós próprios sabemos como evoluimos, onde estamos agora e de onde viemos. O nosso primeiro album foi... Continuam a ser as nossas músicas mas continuam a ser muito inseguras. Há músicas muito boas mas eramos muito inseguros no que faziamos. Quando fizemos o nosso segundo album, nós já sabiamos quem eramos e o que faziamos e o que poderiamos contar através do album. E com este terceiro album é tipo: "Ok, vamos experimentar novas coisas, mas sabemos como soamos agora". O novo album será muito mais auto-confiante do que os primeiros dois.

Como é que gostariam que as pessoas reagissem ao vosso novo album?
Bill: Felizes e sem palavras!
Tom: Ou "Quando é que o single vai ser lançado?"
Bill: Sim ou, penso eu, com os olhos das pessoas a brilhar e que fiquem em silêncio durante meia hora.
Tom: Apesar de que isso me deixará nercoso quando eles se sentarem...
Georg: Felizes e sem palavras!
Bill: Sim!
Tom: Mas sabes dizer uma diferença?
Bill: Eu vou ficar muito entusiasmado quando as pessoas ouvirem o album pela primeira vez.
Quando o puseram nas suas aparelhagem e o ouvirem. Eu amava ter uma camera em todos os quartos para os ver.

A vossa maneira de escrever as músicas mudou desde que produziram o último album?
Tom: Não, continua o mesmo. A única diferença é que não usamos tantas tentativas para gravar. Apensas gravamos a guitarra, o baixo e a bateria, depois a música foi modificada e foi isso. Algumas das misturas mudaram um pouco e tornou-se uma óptima produção. Mas nunca tivemos tantas misturas e coisas diferentes antes de uma definitiva entrar no album.
Bill: Agora temos certas versões que têm vocais diferentes. Algumas versões vão tornar-se single ou uma versão do videoclip. Eles têm muitassiferenças vocais. Queremos mesmo mais escolha do que nos albuns anteriores.
Tom: Podemos apenas esperar que algumas coisas nunca se tornem públicas.
Bill: Sim!

Tradução:THFP

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